Para ajudar os cidadãos a entender os resultados de pesquisa de opinião em tempos de período eleitoral, o Instituto DataSenado publicou material que explica expressões e conceitos utilizados pelas empresas de pesquisa.
A ideia foi auxiliar os eleitores a identificar pesquisas idôneas e esclarecer dúvidas quanto a questões como amostra, modo de coleta, ponderação estatística e margem de erro.
A amostra, por exemplo, torna viável a pesquisa, porque seria impossível entrevistar todos os eleitores. Para que haja confiabilidade nos resultados, é preciso que sejam entrevistados representantes de variados perfis, levando-se em conta questões como idade, escolaridade, gênero, classe social e raça.
De acordo com o coordenador e estatístico responsável pelo DataSenado, Marcos Ruben Oliveira, no Brasil as empresas de pesquisas adotam principalmente o sistema de quotas, em que selecionam respondentes até atingir o número necessário para a quota pré-estabelecida, o que acaba comprometendo o fator aleatoriedade.
"A amostra por quotas não permite ao pesquisador calcular qual a probabilidade de as pessoas serem selecionadas. Parece sutil, mas isso impacta nos cálculos de forma relevante. A forma mais segura, do ponto de vista técnico, de fazer amostragem é por meio de seleções totalmente aleatórias, método que garante a possibilidade de fazer estimativas com erros corretamente estimáveis", afirma Oliveira.
Para saber mais, veja aqui o material publicado pelo DataSenado.
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