A Rádio Senado conquistou o Microfone de Prata na categoria 'Jornalismo' em uma das premiações mais tradicionais da Comunicação Brasileira, a da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A reportagem especial Ferida que ainda sangra, sobre a escravidão negra no Brasil, foi feita em 2021 pelos jornalistas Celso Cavalcanti e Rodrigo Resende por ocasião do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.
Com especial interesse por temas que tratam dos direitos humanos, Celso acredita que entender o legado da escravidão é fundamental para compreender o Brasil em suas desigualdades sociais.
— A reportagem especial é um dos produtos mais desafiadores de se fazer, e também o que nos traz maior satisfação profissional. É quando temos a oportunidade de aprofundar em temas de interesse da sociedade. Receber uma premiação relevante como essa significa que conseguimos levar nossa mensagem de alerta sobre o assunto — acredita Celso.
Os jornalistas também consideram que a premiação é um reconhecimento à qualidade do trabalho feito pela Secretaria de Comunicação do Senado, a Secom.
— A CNBB dá destaque às reportagens com relevância social, por isso esse prêmio carrega um simbolismo: a comunicação pública promovida pela Secom está de fato devolvendo à sociedade o investimento que é feito, quando aborda temas importantes com eficiência e imparcialidade — ressalta Rodrigo.
A reportagem é dividida em cinco capítulos de sete minutos, cada um focado em um aspecto da escravidão: a África até a chegada dos colonizadores; os navios negreiros; a chegada como cativos e vulneráveis em uma terra distante; o papel dos escravos na construção do Brasil e as lutas e resistências pela liberdade.
A Rádio Senado já teve outras reportagens premiadas no Brasil e no exterior. Celso Cavalcanti e Rodrigo Resende assinaram várias delas. No site comemorativo dos 25 anos da emissora, é possível ver a lista completa.
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