Neste sábado (2), em Dubai, onde participa da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, o governador do Estado, Helder Barbalho, foi um dos painelistas do evento “Promovendo uma ação climática ambiciosa e multinível”, co-organizado pela Bloomberg Philanthropies, organização internacional que tem experiência com a promoção e a organização da Conferência das Partes (COP), e pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.
No evento, o chefe do Executivo Estadual abordou os preparativos para a capital paraense receber a COP 30, além da redução do desmatamento e a rastreabilidade da cadeia da pecuária, prevista em um programa lançado ontem pelo Governo na programação da COP.
“Quero agradecer a oportunidade do convite. Como foi dito, nós teremos a oportunidade de sediar a edição da COP 30, em 2025, quando o estado do Pará vai receber todos vocês para discutir o meio ambiente e a agenda climática. Nós temos o segundo maior rebanho bovino do Brasil com 26 milhões de cabeças de gado, o que nos coloca um desafio de por um lado reduzir o desmatamento e por outro continuar sendo um estado produtivo”, destacou o governador.
“Neste momento, o Brasil faz a maior redução dos últimos anos e, consequentemente, reduzir as emissões. Comparados os 11 primeiros meses de 2023 com o mesmo período de 2022, tivemos uma redução de 51% de desmatamento na Amazônia brasileira e o Pará foi o que mais contribuiu. Tudo isto é fruto de ações de comando, controle e fiscalização. Por outro lado, de iniciativas que buscam fazer a transformação do uso do solo em nossa região, portanto, quero registrar o bom momento em que o Brasil vive, de efetivo combate às ilegalidades ambientais e efetiva entrega da redução do desmatamento e das emissões em nossa região”, complementou o governador.
Vocação - Helder Barbalho voltou a defender que a vocação econômica escolhida para o Estado é a bioeconomia. “Dito que a vocação do Estado é a floresta e a produção, lançamos neste sábado um importante programa de rastreabilidade da cadeia da pecuária no, tendo como meta, permitindo a abertura de mercado. Este é o modelo que nos defendemos contribuindo com a redução das emissões e produzindo alimento, gerando emprego e renda”, reforçou.
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