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Emater apoia acesso a crédito rural de extrativistas de açaí em Bagre no Marajó

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) contribui para a melhoria na produção e aumento de renda de trabalhadores rurais

08/10/2025 às 14h55
Por: André Silvestre Fonte: Secom Pará
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Mãe solo de duas crianças e produtora de açaí, Nielma Liarte, moradora da comunidade Tiririca, no município de Bagre, no Marajó, e completa 26 anos, nesta quarta-feira, 8 de outubro, com um presente especial de aniversário: crédito rural de quase R$ 40 mil, via projeto elaborado pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater).

“Eu me sinto realmente presenteada. É meu primeiro crédito rural e eu acredito que o primeiro de muitos. Com o dinheiro, vou aumentar a área produtiva, que já é considerada muito próspera, muito bonita, e intensificar manejo”, conta sobre o Sítio Dois Irmãos, nome em homenagem aos dois filhos: Thaís, de 9 anos, e Lucas, de 11 anos. Na propriedade, no auge da safra, a extrativista chega a coletar quase meia tonelada de açaí por fim-de-semana.

A renda da família é complementada com a venda de roupa pela vizinhança ribeirinha, no percurso pelo rio Tiririca, em cima de rabeta de casco. “Eu vou sozinha, aqui pelas proximidades, e negocio roupa de mulher e de criança. É um conjunto de batalhas: a colheita de açaí, por exemplo, é comigo mesma, subindo nas palmeiras, e também contrato outros peconheiros para ajudar”, detalha.

Sustentabilidade Coletiva

Nielma Liarte é uma das 34 famílias de Bagre, incluindo assentados da reforma agrária, as quais, na segunda-feira (6), assinaram contrato do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) com o Banco da Amazônia (Basa), via projetos da Emater.

Os valores individuais variam de R$ 39 mil a R$ 52 mil, com montante de R$ 1 milhão e meio, para manejo de áreas de várzea entre três e quatro hectares em nove comunidades. Com as intervenções orientadas pelos especialistas da Emater, a expectativa é que, em dois anos, a produtividade do açaí ali aumente em até 80%, consolidando a segurança alimentar e aumentando a renda.

“Antes de tudo, é preciso melhorar a qualidade de vida para essas famílias - muitas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, dependendo de bolsa-família e seguro-defeso. O açaí já existe como atividade protagonista: sempre existiu; mas, com o crédito, ele vem fortalecido como atividade lucrativa e sustentável em longo prazo, para as gerações presentes e as novas gerações, pelo acesso à tecnologia e à modernização”, explica o chefe do escritório local da Emater em Bagre, Marinaldo Lobato, técnico em agropecuária.

Texto de Aline Miranda

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