Polícia Civil realiza primeira reunião de trabalho da Política de Combate as Facções Criminosas

Nesta quinta-feira (12), a Polícia Civil do Pará realizou a 1ª Reunião do Comitê de Gerenciamento Tático do Programa de Enfrentamento às Facções Criminosas para alinhamento das ações e compartilhamento de informações de crimes relacionados a grupos criminosos.

O Comitê de Gerenciamento Tático tem por atribuição supervisionar e garantir a implementação das diretrizes estabelecidas pela Política, bem como coordenar, monitorar e avaliar a execução das ações operacionais nas unidades policiais. 

O encontro reuniu membros das diretorias da PCPA para dialogar quanto às linhas de investigação e traçar metodologias e técnicas de coleta e análise de dados. Além disso, foram discutidos os indicadores e metas estabelecidas para os membros envolvidos na Política. 

“O Comitê tem um papel fundamental na condução das ações do Programa de Enfrentamento às Facções, uma vez que reúne todos os diretores e demais delegados diretamente envolvidos no enfrentamento da temática das facções criminosas, ele possibilita o aumento da troca de informações, além de uma padronização de investigações, bem como evitar a duplicidade de investigações sobre um mesmo alvo.

Além disso, o Comitê também pode deliberar pela expedição de ofícios e solicitações de reuniões com demais órgãos, assim como foi feito na primeira reunião, para que possamos aumentar essa efetividade no combate ao assentamento de factos criminosos”, explicou a delegada-geral adjunta, Juliana Cavalcante. 

As reuniões ocorrerão mensalmente com objetivo de acompanhar passo a passo o desdobramentos das investigações, possibilitando o reajuste da estratégia e subsidiando de informações os membros para as tomadas de decisões e providências. 

Lançado no último dia 03 de setembro, a Política de Enfrentamento às Facções Criminosas (PEFC) foi criada para fortalecer as investigações no Pará na repressão e prevenção de crimes cometidos por facções. A Política visa ainda aprimorar a interlocução com o Poder Judiciário, Ministério Público e a Força Integrada de Combate às Facções Criminosas, buscando integrar e otimizar a dinâmica entre todos os membros do sistema criminal.